sua ausência, no entanto, é morte certa.
26/11/07
tese tese.u tes.ão tese.spero
26/11/07
o desamor tem me moldado ravel hermeticamente fechado.
26/11/07
corro o risco de me transformar num paulistano concreto.
26/11/07
Pandora:
vc só será um profissional bem sucedido quando chegar na sexta feira olhar pro guarda roupa e dizer: "hj eu vou de casual wear".
26/11/07
estava assistindo no youtube imagens de estátuas de A. Gormley colocadas sobre prédios. lindas, solitárias, congeladas no instante de dúvida entre o vôo e o salto. muito bem, embaixo seguia-se este comentário:'Theres 31 of those fuckers on buildings and standing in random places on the ground.I'm one of the people that has to take them down next week.Luckily their hollow, but its the steel plates holding them down that are a bitch to move :/ ' esse negóide arte...
26/11/07
"ain't no sunshine when she's gone it's not warm when she's away ain't no sunshine when she's gone and she's always gone too long everytime she goes away" é foda qdo esse tipo de música passa a fazer sentido.
26/11/07
a contradição, ao invés de um antônimo, muito pelo contrário, é parte da certeza, por sê-la ao avesso.
26/11/07
de brinde em brinde até o fim.
26/11/07
às cinco horas cinco homens cincontrarão.
26/11/07
hj, jung escreveria 'o homem e suas logomarcas'.
26/11/07
o pensador e seus miolos, uma verdadeira cerebridade.
26/11/07
ravel lança-chamas quando irritado.
24/11/07
fui num desfile de lingerie e chorei. pq, vc sabe, quem não chora...
24/11/07
leite longa vida ao rei.
24/11/07
avisem as cabrochas q minha casa é logo ali.
24/11/07
investirei num promissor filão do mercado: ser mendigo em mônaco.
24/11/07
Pandora:
haja hoje para tanto ontem.
22/11/07
Pandora:
favor passar a manteiga. ass: marlon brando.
22/11/07
suspeito q minha casa tenha sido invadida por uma espécie alienígena. homenzinhos verdes?, longe disso. uma caixa com antenas q se alimenta de pensamentos. deve ser algum tipo de organismo simbiótico. parece ter identificado, talvez por ser tecnologicamente mais avançada, uma fraqueza na minha biologia nativa: através de meus olhos, percebo q ela tenta estimular a produção ininterrupta e exaustiva de minha preciosa seiva mental em troca de simples efeitos luminosos q brilham e piscam freneticamente.
22/11/07
todos os panetones curvaram-se, humilhados, perante o panetone trufado da benjamin abraão.
22/11/07
dizem q só se dá valor àlguma coisa qdo não a temos mais. normalmente aplicamos esta sabedoria popular às pessoas q porventura não damos o devido amor e atenção. é justo, claro, muito nobre. mas o q fortalece justamente a sabedoria desta constatação é q ela tb se aplica às cotidianidades q passam assim, desimportantes. o chuveiro, por exemplo. vc não faz idéia como é frustranteirritanteenfurecedor ter um chuveiro porcaria, que mija um filetinho d'água ou muito frio ou muito quente. todo o ritual de higiene, de bem estar, de contato consigo mesmo, transforma-se no inverso disso - no inferno disso!, e vc se flagra considerando q é melhor deitar sujo do q passar pelo stress de tomar banho na sua própria casa. portanto, fica um conselho de amigo: ame e dê atenção ao seu chuveiro.
22/11/07
por favor, não chamem de egocentricismo a pequena muda de amor-próprio q tenho cultivado.
22/11/07
lamento ter q decidir entre ofender ou ser ofendido.
22/11/07
uma passinho pra cá, dois passinhos pra lá, um passinho pro fundo, minha gente.
21/11/07
no baile de máscaras sociais maquiagem como manda o figurino.
21/11/07
eu danço, tu danças, ele dança, todos dançamos conforme a música.
21/11/07
bacharel, mestre, doutor, coronér.
21/11/07
beijos, abraços, apertos de mãos. poderíamos variar um pouco, ser mais criativos, né?
19/11/07
se bem q de beijo eu gosto.
19/11/07
para definir quem sou eu, antes tenho q definir se sou quem ou o que.
19/11/07
hipoteticamente falando, se vc tivesse q comer carne humana, vc preferia comer um pedaço de outra pessoa ou um pedaço seu?
19/11/07
o espaço em branco está para a poesia concreta como a pausa para a música eletrônica.
19/11/07
Aline:
hoje ravel acordou meio nostálgico
17/11/07
dip n' lick dá câncer, coca-cola derrete os ossos e atari entorta a vista. ié!, infância punk!
17/11/07isso pra não falar daqueles suquinhos q vinham numas embalagens de plástico na forma de aviãozinho, revólver, carrinho...
17/11/07
pelo menos são honestas essas balinhas tic-tac, e assumem o relógio de nossa saúde indo pro béléléu.
17/11/07
se um dia eu começar a escrever empolado, por obséquio, me façam consciente, pois se assim seguir, amiúde, temo deveras alcançar aquela parcela minha, quiçá de todos nós, onde declino-me e me vejo meu pai.
17/11/07
tomei fôlego e mergulhei fundo no mar escuro. quanto mais mergulhava, mais calmo, silencioso. sobre a areia, lá no fundo, uma capela com luz dentro. nadando, entrei. sentada sobre o altar simples, uma linda mulher de cabelos negros e tiara de rainha, sorrindo. ela olhou pro lado me indicando um pequeno baú. era meu. carregando-o comigo, voltei à tona devagar, olhando pra capela, vendo ela sumir. o q tinha dentro do bauzinho eu não conto.
17/11/07
barulho de bolhas n'água, ansiedade, o brilho do sol, e saio de dentro da água recuperando de uma só vez o fôlego. limpo os olhos, ao meu redor só o mar e mais adiante uma ilha. nado até lá. areia branca, floresta, calor. encontro uma enorme rocha com uma caverna. na entrada da caverna, pedras formam um cercado como dentes numa mandíbula. sobre elas, velas. o lugar é um altar. acendo uma vela, sigo caverna adentro. conforme avanço, algo sólido coça minha garganta. então, numa estranha consciência de dentro-fora-dentro-fora, vejo q a ilha é minha cabeça, e q pela minha boca aberta engulo-me em meu corpo, q repousa em pé, serenamente, oceano abaixo.
17/11/07
posso entender minha personalidade como uma ferramenta de interação com a realidade externa. uma interface, por assim dizer. considero, no entanto, aquilo que se vale da interface muito mais interessante do q essa tal de realidade.
17/11/07
... e então, espalhe sobre tudo uma pitada de realidade, q é pra dar aquele gostinho amargo.
17/11/07
sonho todas as noites com o q vai acontecer no dia seguinte, mas quando acordo, esqueço tudo. graças a deus, senão pra q acordar?
17/11/07
se eu tivesse apenas um sonho, temeria dormir no labirinto do mesmo e sempre, e gastá-lo, que triste, de tanto sonhar.
17/11/07
ai, o futuro, o futuro..., um pouco de presente por favor!
17/11/07
estava sentado no penhasco olhando o horizonte. respirei profundamente. atirei uma pedrinha pra longe. me levantei, limpei a calça, olhei uma última vez pro horizonte, fui embora. não sorri.
16/11/07
cazuza em desuso.
16/11/07
sade, meu velho amigo, estamos fora de moda.
16/11/07
será q alguma parte do meu corpo de fato é doce?
16/11/07
o castigo da consciência é nunca se ter plena.
16/11/07
moldado do barro, inflado do sopro vivo, rumo às cinzas, e ainda pergunto: quem sou?
16/11/07
hj acordei pensando na morte. sorri. claro, q mais há pra se fazer?
16/11/07
hj acordei pensando na sorte. morri. claro, q sais há pra me fazer?
16/11/07
mente em trânsito, engarrafamento de idéias, neurônios a xingar.
16/11/07
Bruno:
eu não tive a oportunidade de lhe ver em convulsão...
14/11/07
se vc não tiver mais o q fazer, recomendo meditar sobre 'força bruta x jeitinho' ser uma espécie de 'yin yang'.
14/11/07
'esses iscrépis nada mais são do q a eterna procura por assunto' (manudaniel)
14/11/07
isso é q é falta de assunto.
14/11/07
nestemomentoaomesmotempo, uma mariposa se põe a voar, um homem manipula urânio, eu escrevo esse iscrépi.
14/11/07
(com grave espanto e preocupação): porincrívelquepariu!
14/11/07
e o dia q eu me pegar dizendo: "o q esses jovens estão pensando?"
14/11/07
eu não sou quem escreve, mas sim o q escrevo. (d. pignatari)
14/11/07
"(...) em “Febre” foram os corpos e seus movimentos que mais se fixaram na memória. E uma cena especial, em que a exuberância de Ravel Cabral e Fernanda Franceschetto expressou em minutos a febre conflituosa do título _e do mundo em convulsão que a peça de Azevedo expressa."
Escrito por Nelson de Sá às 13h20 (blog Cacilda)
pq de mundo em convulsão, eu manjo.
13/11/07
dizem q azar e burrice andam de mãos dadas.
13/11/07
lá fora só tem gente boba.
13/11/07
encarei os meus demônios e eram todos a minha cara. óbvio.
12/11/07
diante de um bumbameuboi, de um zabumbeiro, de um capoeira, de uma mãe de santo, me sinto um brasileiro não-praticante.
12/11/07
corpo a corpo, cara a cara, e a gente a se espelhar por aí.
12/11/07
alguém, por favor, q me absorva de corpo inteiro.
12/11/07
meio deslocadaõ.
12/11/07
não há material mais nobre do q a pele humana.
12/11/07
tenho certeza q tatuar é uma arte zen.
12/11/07
'olá'
"opa, e aí?"
'vc tem alguma coisa pra dizer para os leitores dessa página de iscrépis?'
"sim: opa, e aí?"
11/11/07
hj acordei bruce lee style.
11/11/07
ó, gente, na boa, hj não tô a fim de alegria.
11/11/07
pra não dizer q fico vendo beleza em tudo, não acho a menor graça em tossir. mas tossir muito mesmo, como quando se pega aquelas tosses q parece q a gente vai morrer. sei q eu peguei a tosse de uma pessoa, tossi muito, e acabei passando a puta pra uma outra pessoa. então, pensei, o vírus q tá dentro de mim veio de dentro dela e, muito provavelmente, deve ter trazido na bagagem alguma partícula dessa outra pessoa, sei lá, alguma mutação no próprio dna q sofreu enquanto estava circulando pelos labirintos mucosos, e q agora tá agindo sobre o meu organismo. recebi pedaços dessa pessoa dentro de mim. misturei com algumas coisinhas minhas e os soprei dentro de outra pessoa. não tive como, sorri. sei lá, é belo.
11/11/07
é bom que tenhamos apenas duas mãos. temos pouca opção, não precisamos escolher muito qual mão usar, o que nos fez especialistas com o par q nos cabe. se tivessemos mais mãos, talvez todas fossem burras.
11/11/07
aí, um amigo meu disse: se vc tivesse mais mãos, vc ia trabalhar mais.
11/11/07
não sei o q dói mais, se o fim da picada ou o começo.
08/11/07
tenho certeza q a chuva é uma divindade feminina. e ela me quer bem.
08/11/07
olha só o monte de água caindo do céu. em gotas. é muito capricho.
08/11/07
gota de chuva é linda até virar inundação.
08/11/07
chuva pravc e pramim.
08/11/07
cara-a-cara contigo me re-molda.
08/11/07
meu cabelo tem bastante personalidade. o problema é q às vezes a personalidade dele discorda da minha. é um saco.
08/11/07
pelo menos ninguém faz guerra em meu nome.
08/11/07
19:30 num ônibus em sp pode ser uma das piores experiências possíveis. no entanto, hj, o cobrador resolveu cantar. afinadíssimo, de olhos fechados, romântico, cantava alto o suficiente pra q todos ouvissem, mas não tão alto a ponto de irritar. deitou sobre os passageiros um silêncio, nada tenso como o de sempre, acalmava-nos. de sua cadeira de cobrador, como num puleiro, nos fez todos passarinhos dentro de uma gaiola. pelo menos um de nós ainda cantava. cheguei no meu ponto: 'boa noite sabiá'. um aceno, um sorriso, e foi-se embora voando.
07/11/07
hj acordei melhor do q ontem. quero continuar assim, mas pode ser q uma hora eu exploda. mas q se exploda.
07/11/07
espetinho de neurônio com farinha de pensamento. $2,50.
07/11/07
como todo mundo, tenho um gatilho e explodo.
07/11/07
misture-se com outros mamíferos.
07/11/07
esperar é uma arte, q eu não domino.
07/11/07
olá,meunomeéacord6:00chuvei6:10cafédman6:30pontôni6:55trabalho7:45................
.................12:00almo12:45trabalho..................
........18:00saíd18:2pontôni19trÂn:39cheiro20:7999ânsitontura4:t5zzzzzzzzzzzz.
07/11/07
quando penso no presente, vejo meu rosto na palma de minha mão.
07/11/07
por favor não pichem nossas crianças.
06/11/07
há quem diga q toda flor é petulante.
06/11/07
hj à noite te servirei carne bruta.
06/11/07
te quero em carne viva.
06/11/07
chove canivete aberto para azar dos macacos no meu sótão.
06/11/07
tenho a sensação de q 'chover canivete' deixará de ser apenas uma expressão.
06/11/07
peço encarecidamente aos ídolos pop q tenham a decência de morrer enquanto são legais e belos.
06/11/07
é um lindo dia, mas não aqui.
06/11/07
cada um ao seu modo, choramos.
05/11/07
poetas são pobres e não se dão bem com a mulherada.
05/11/07
às vezes eu acordo um bueiro.
05/11/07
têm dias assim, tão bem vividos q tudo à volta parece romper uma membrana opaca e saltar à realidade. tudo colorido, mais táctil. em dias assim, quando chega o fim, me deito ao seu lado, me despeço longamente como quem vai dormir, e morro.
05/11/07
viva rápido, morra cedo, deixe um belo cadáver.
05/11/07
de cinco em cinco minutos, levante os braços para o céu e sorria, vc nunca sabe qdo o google earth estará te vigiando.
05/11/07
ontem, instantes antes de dormir, pensei numa frase ótima pra escrever aqui. a preguiça de sair da cama era grande. repeti, repeti, repeti a frase na minha cabeça, não teve jeito, esqueci. odeio isso.
05/11/07
deve haver, em algum lugar da minha mente, uma garagem, um porão, um quartinho, repleto das idéias q eu esqueci. devem estar lá, rindo e bebendo cerveja, q é o q uma idéia minha faria.
05/11/07
te surpreendo: sou pesado, mas sei voar.
05/11/07
dias de chuva são ótimos para gotejar versinhos. fico assim, garoando suspiros na janela.
05/11/07
me leu? me entendeu? nem eu.
05/11/07
quero essa mulher q me faz ser o homem q eu quero ser.
05/11/07
assustei: e quando decidimos ser necessário fazer algo q vai doer em nós? o q nos faz seguir adiante?
05/11/07
vocação religiosa? claro: paganismo old school.
05/11/07
tá um dia lindo pra faxinar meu cérebro.
05/11/07
melhor do q sorrir só beijar.
05/11/07
a lua nos ama, sem dúvida, pq a tratamos com a antiga devoção de uma deusa. em sacrifício: nós mesmos.
02/11/07
merecemos ser o primeiro casal a transar na lua.
02/11/07
